A operação da polícia que tenta capturar Lázaro de Souza, de 32 anos, já entra em seu oitavo dia de buscas. Em função da ampla divulgação dos crimes, Lázaro chegou a ganhar o rótulo de “serial killer”, no entanto, ainda não é tratado dessa forma.
A criminóloga Ilana Casoy, uma das maiores especialistas brasileiras em estudos sobre assassinos em série, acredita que ainda não é a hora para traçar um perfil psicológico do criminoso e a prioridade agora precisa ser pará-lo.
“Ele é um fugitivo e precisa ser parado, ser preso porque é um cara de alta periculosidade, de grande experiência e está matando no caminho. Não é hora de pensar se ele é um serial killer, se teve uma infância traumática ou não, se ele é frio, psicótico, esquizofrênico, psicopata“, diz.
Ilana não tem dúvidas de que Lázaro é um homem de alta periculosidade e que podem haver outros crimes ainda sem ser descobertos, no entanto, essa não deve ser a prioridade. Uma vez capturado, todas essas perguntas poderão ser feitas.
Em 2013, Lázaro foi submetido a análise psicológica e o laudo apontou detalhes importantes sobre sua personalidade, como: agressividade, impulsividade, falta de mecanismos de controle, preocupações de ordem sexual, instabilidade e angústia emocional, dentre outros.
O laudo também apontou que Lázaro tinha consciência de seus crimes e da dor causada a terceiros, mas que não possuía autocontrole. Lázaro também foi classificado como dependente químico, inclusive com vício em crack após a prisão.
Via: g1.globo.com