Com a ajuda da Defensoria Pública, Mailson do Nascimento tenta provar ser pai do filho. Mailson viveu, por um ano e três meses, uma relação estável com Maria Mirele Paula da Silva. Os dois comemoraram a chegada do filho, mas não esperavam o que aconteceu.
Maria tinha acabado de dar a luz quando contraiu a covid-19, quando o bebê tinha 4 meses. O casal teve problemas com o registro do bebê e, quando a mãe morreu, não haviam documentos registrando o nascimento da criança.
O problema é que Maria e Mailson também não tinham uma relação registrada em cartório. Para provar ser pai do bebê e conseguir registrar o próprio filho, Mailson precisou se submeter a um teste de DNA.
Com medo do que pode acontecer, sempre que sai na rua com o filho, Mailson anda sempre com o boletim de ocorrência para conseguir explicar a situação caso seja abordado pela polícia.
Mailson explica que não registrou o bebê assim que nasceu porque a companheira havia perdido os documentos. O casal saiu da maternidade com o objetivo de registrar o bebê assim que conseguisse resolver a questão dos documentos.
“O tempo foi passando, ela adoeceu e depois da morte dela procurei um cartório para fazer o registro, mas como a gente não era casado, só junto, informaram que eu teria que procurar um juiz para autorizar“, conta Mailson.
Sem documentos do filho, ele relata já ter passado por constrangimentos em algumas ocasiões, inclusive ao procurar atendimento médico para o bebê.
Via: g1.globo.com
