A Anvisa tomou conhecimento da morte de uma paciente grávida que recebeu a vacina da Astrazeneca e determinou a suspensão da aplicação do imunizante em mulheres grávidas. A suspensão é, a princípio, temporária e de caráter preventivo.
Ainda não há confirmação de que a mulher tenha morrido em decorrência da vacina, o que ainda esta sendo investigado. O caso deve ser esclarecido e a causa da morte descoberta, o que vai determinar se a suspensão é revertida ou não.
Os estágios de liberação são diferentes de estado para estado, então é fundamental tirar dúvidas com o agente de saúde e médico. No Rio, por exemplo, todas as vacinas disponíveis são suspensas para mulheres grávidas (CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca).
As mulheres que já receberam o imunizante devem manter acompanhamento com seu médico e relatar qualquer reação a vacina. De acordo com informações da AstraZeneca , não foram realizados testes da vacina em mulheres grávidas.
A decisão da anvisa é preventiva e deve ser levada em consideração. A Agência é responsável pela liberação das vacinas em todo o território nacional, mas identificou o risco de reações adversas neste grupo específico.
A Astrazeneca foi trazida ao Brasil a partir de parceria entre o laboratório, a Universidade de Oxford e a Fiocruz. A vacina é uma das mais eficazes, superando 80%, quando aplicada em duas doses, com intervalo de 12 semanas, entre as doses. A vacina foi a segunda distribuída no Brasil.
Via: g1.globo.com