Há quatro dias, durante operação da polícia militar do Rio de Janeiro, a jovem Kathlen Romeu foi atingida por um tiro de fuzil e morreu, aos 24 anos. O caso está sendo investigado, depois de gerar forte revolta e comoção.
A família da jovem, que estava grávida, afirma que Kathlen foi executada por policiais. Já a polícia afirma que a jovem foi vítima de bala perdida em meio a confronto. A PM decidiu pelo afastamento de 12 agentes envolvidos na ação.
Além disso, 21 armas também foram apreendidas e deverão passar por perícia. Com o laudo, será descoberto se o tiro que matou Kathlen partiu de alguma arma da polícia. O caso esta sendo acompanhado por entidades de defesa dos direitos humanos.
A morte de Kathlen está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital, que deve ouvir a avó da jovem. Sayonara Fátima de Oliveira estava na companhia da neta quando a jovem foi baleada. Ela conta que precisou pedir para que os policiais deixassem de atirar.
O caso, no Complexo do Lins, marcou toda a família. Grávida, Kathlen havia se mudado há cerca de um mês antes de morrer. Com receio da violência na comunidade, ela deixou se mudou para ter o bebê em um lugar mais seguro.
Naquele dia, no entanto, a jovem havia visitado a comunidade para ver a avó, de quem era muito próxima e sentia saudades. Sayonara conta que aceitou a visita porque a comunidade estava calma nos últimos dias.
Via: noticias.uol.com.br
