Na última sexta-feira, Gisele Lidiana da Silva Rocha Queiroga morreu aos 37 anos depois de ser vítima de alguém que supostamente deveria amá-la: seu próprio marido. Gisele foi envenenada pelo marido e não resistiu aos efeitos da substância.
De acordo com investigação da polícia, o crime foi premeditado. Kleber Pires de Queiroga, de 42 anos, pesquisou e comprou o químico pela internet, pagando R$35. Ele aproveitou um momento de distração para colocar a droga na bebida de Gisele.
Gisele foi envenenada no dia 11 de abril, mas só procurou atendimento médico dois dias depois. Seu quadro já era grave e ela acabou sendo transferida de hospital duas vezes. Gisele chegou a dar entrada na UTI, mas não resistiu.
De acordo com informações da polícia, Kleber confessou aos médicos o que havia feito quando percebeu que o estado de saúde de Gisele era grave. Depois, o próprio se apresentou na delegacia e confessou o crime.
Para a polícia, o homem afirmou que agiu motivado por um relacionamento marcado por atritos. Ele afirma que Gisele o traia, que os dois viviam instabilidade financeira e brigavam muito. Gisele era mãe de três filhos, dois filhos de Kleber.
Antes, Kleber já estava em prisão preventiva por tentativa de homicídio e tentativa de feminidício, mas agora essas acusações devem ser alteradas, após a morte de Gisele. Os filhos do casal tem 8 e 17 anos, e estão agora sob tutela de parentes. Os dois estavam juntos há 19 anos.
Via: g1.globo.com
