Lá se vão cerca de 40 anos desde que a ciência descobriu a Aids e o HIV e muita coisa mudou neste tempo, houve uma grande evolução nas indústrias farmacêuticas, estudos médicos avançaram e novos medicamentos entraram em cena.
Entretanto, mesmo após quatro décadas ainda há muito preconceito e falta de conhecimento sobre a Aids e o HIV.
O maior erro continua sendo acreditar que o HVI e a Aids são a mesma coisa, pois na verdade não são. De acordo com o médico infectologista Vicente Vaz, existe uma enorme diferença entre o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a Síndrome da Imunodeficiência (AIDS), esta confusão é muito comum e gera muito preconceito para quem convive com o vírus.
Vicente explicou que o HIV é um vírus e que a Aids é a doença e/ou condição desenvolvida pelo vírus, caso o indivíduo infectado não faça o tratamento e não use as medicações adequadas.
A Aids se desenvolve após muitos anos, quando o sistema de defesa do corpo já se encontra bastante comprometido e por isso passam a sofrer com as chamadas infecções de oportunidade, como por exemplo, as pneumonias.
“Estar soropositivo é estar contaminado com o vírus [HIV], é ter é ter uma infecção crônica. Ter sido infectado pelo vírus não significa que o paciente vai ter Aids”, afirmou Vicente.
Tomando todos os cuidados, fazendo o uso do coquetel de medicamentos que no Brasil é oferecido gratuitamente pelo SUS, o indivíduo infectado com o vírus do HIV não irá desenvolver a Aids.
Ainda segundo o infectologista, atualmente é possível conviver com o HIV e não ter Aids, por isso é importante a realização da testagem em massa da população, isso porque a maioria da população adulta já teve relações íntimas sem uso de preservativo.
Vale ressaltar que a Aids não tem cura a prevenção continua sendo o melhor remédio, por isso não faça sexo sem preservativo.
Via: queer.ig.com.br