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Intolerância religiosa: Escola barra entrada de aluna por vestes do candomblé e caso vai parar na polícia

Um caso de intolerância religiosa em Salvador tem ganhado repercussão.
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Um caso de intolerância religiosa em Salvador tem ganhado repercussão. A Escola Municipal Arx Tourinho, localizada no Ceasa, em Salvador, se tornou alvo de um boletim de ocorrência após porteiros da unidade e a diretora da escola, impedirem a entrada de uma aluna.

Júlia Almeida Lima, de apenas 13 anos, não conseguiu entrar na escola apenas porque estava usando roupas tradicionais do Candomblé. A ialorixá Ya Ivone Maria, mãe de santo da adolescente, foi quem procurou a delegacia.

Júlia está fazendo iniciação no Candomblé, um ritual tradicional da religião, e precisa usar as roupas em questão. A lei garante à adolescente o direito de usar as roupas na escola, já que se trata de um rito religioso.

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A mãe da aluna pediu para falar com a diretora da escola e ela de lá de dentro gritou: ‘Não, manda ela ir para casa, que eu não vou botar falta não’. Fez pouco caso com a criança e Júlia só tem 13 anos“, relatou Ya Ivone.

Por meio de nota, a secretaria de educação da cidade reprovou a atitude da escola. A nota destaca o direito fundamental de liberdade religiosa e afirma que “nenhum estudante deve ser impedido de adentrar as unidades escolares por conta da sua crença”.

Ya Ivone registrou o caso na delegacia virtual e o episódio agora passa a ser investigado pela Polícia Civil. A diretora da escola não se manifestou publicamente após o caso.

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O caso tem ganhado repercussão após a própria mãe de santo divulgar as imagens, que mostram a ação dos funcionários da escola.

Via: noticias.uol.com.br

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Roberta R

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